quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Setembro

Sempre gostei muito da atmosfera do mês de setembro. Coloco-o entre os meses do ano que mais aprecio, juntamente com maio e janeiro - odeio março e agosto.
A natureza disso, eu desconheço. Mas admito que há nele algo de especial. Talvez seja em razão dos aniversários de vários amigos e conhecidos: Luciano Palmeiro (5), Diego Rodrigo (8), Diego Gonzalez (3, hoje), et al, todos os grandes amigos que agradeço diariamente ter ao meu lado. Em especial, os aniversários das librianas Irinéa Brito (27) - minha mãe, celula mater de minha existência - e minha querida Leidiane Pereira (28), recém chegada em minha vida, porém, já ocupante de local privilegiado nela.
Acredito que muito se deva também ao início da primavera, muito embora aqui em Belém do Pará a mudança das estações seja fato desconhecido. Nesta terrinha, só existe: uma época que chove muito e faz calor, e outra época, onde chove menos e faz mais calor ainda!
Outra paixão que tenho por setembro são devidas a minha época de infância. Lembro dos bombons de São Cosme e Damião no dia do aniversário da minha mãe - normalmente, dia de comilança lá em casa. Depois do belo rango, eu partia pra rua, atrás dos vizinhos que distribuíam bombom em suas casas. Lembro dos meninos mais pobres brigando pelos pirulitos e jujubas. Lembro daquele pirulito grande e achatado, que eu só via nesse dia e no nostálgico programa do Chaves.
Outra data interessante na minha infância era o Dia da Árvore (21). Lembro dos trabalhos de classe no Colégio Santa Catarina envolvendo belos desenhos e plantas. Lembro do dia em que plantei um grão de feijão num chumaço de algodão - e grelou!
Em suma, setembro é bastante especial. Curiosamente, tenho essa sensação até hoje. De maio, gosto das noites; de janeiro, das perspectivas. Mas setembro... não sei ao certo.
Já escreveram sobre as águas de março, os ventos de maio, o outubro de homem... mas, de setembro, eu desconheço. Quem sabe seja a minha deixa. Relembro, relembro... SETEMBRO! רפאל