Esta letra foi por mim adaptada do ensaio nº 6, das Minima Moralia de Theodor Adorno. Não posso esquecer de dizer que o ensaio original foi escrito há mais de cinquenta anos, porém, conserva uma atualidade cósmica. A forma ensaiada de escrever é fabulosa, pois possibilita ao escritor e ao leitor total liberdade. Isso sim fundamenta a arte.
Dei o nome de m(eu) consciente, mas chame do que quiser,רפאל
Meu consciente,
suficiente,
num contexto falso.
Minando a verdade,
completa a traição.
De cada ida ao cinema,
apesar do cuidado,
saio pior
e mais abestado.
Confunde a fraqueza
e domina a pobreza
com a diversão do solidário!
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