quarta-feira, 7 de julho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Cura?
Não há espaço, terreno, farto ou sadio, sequer estável.
O dificil é saber a razão que faz a sorte não ter mais lado.
É pior ainda não julgar e ser julgado por quem não tem sua pele.
Quid est veritas? Ad astra et ultra...
Cura quem não quer ver,
a sinecura para quem não é mais,
é a loucura cotidiana em você.
Verdade não existe mais...
E é tola a esperança que te afaga.
Verdade virou versão,
energia que destrói a mente
e o coração.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Boró no bolso? Nunca mais!
É fato sabido por todos que as diferenças regionais muitas vezes provocam mudanças no vocabulário e a criação ou utilização de gírias ou expressões podem variar de local para local. É aí, amigos da blogosfera, que surgem situações mais que inusitadas...
Estava eu na praia de Boa Viagem tomando um banho de sol, quando resolvi parar no estimado Clube do Anzol para tomar uma água de coco e bater um papo com o ilustríssimo rubro negro Eliel, quando aparecem alguns conhecidos camaradas no local.
Em meio a conversas e brincadeiras, recebo o convite para ir com eles num barzinho, onde rolaria uma boa música e etc...
Sem interesse nenhum em acompanhá-los, agradeci o convite, justificando que havia ido até a praia para tão somente tomar um banho de sol e passar o tempo. Assim foram minhas palavras: "cara, valeu, mas hoje vou ficar por aqui. Saí de casa só para dar uma volta, por isso vim até sem carteira só mesmo com um boró no bolso.
Vi que ficaram um tanta estarrecidos, mas assim que foram embora perguntei ao Eliel se tinha feito algo de errado:
EU - Ei Eliel, será que os caras ficaram bolados. Porra cara, não tava afim mesmo de ir. Tô inclusive sem grana, saí de casa só com um boró no bolso, olha aí, cinco... sete reais!
ELIEL - Mas também rapaz, você foi dizer que tava com o boró no bolso...
EU - Como assim?
ELIEL - Que boró é esse que tais falando?
EU - Aqui ó, esse dinheiro trocado...
ELIEL - Puta que pariu, lascou!
EU - Que foi?
ELIEL - Tá tudo errado Rafa, é que aqui, BORÓ É MACONHA!
EU - Caralho!!! E agora?
ELIEL - Agora deixe que eu explico tudo pra eles, não esquente.
EU - Beleza, te devo quanto?
ELIEL - É dois do coco...
EU - Toma aí, deixa eu ir. Um abraço,
ELIEL - Abraço... escuta aí Rafa!
EU - Oi?
ELIEL - Essa foi foda né?
EU - Porra foi...
E foi mesmo. Depois dessa, boró nunca mais!
רפאל
terça-feira, 2 de março de 2010
O privilégio de ter alguém (o poema que você sabe pra quem)
não tem o privilégio
de ter alguém.
Sinto muita paz
pela linda calma
que você me traz.
Quero que escreva
nosso nome em
um lugar sagrado.
Por que você sabe
e se não sabe
eu sou um homem amado!
Esse versinho
vem mansinho
com todo carinho
pra quem segura na minha mão.
רפאל
Tapa com luva de pelica
"Levei um tapa com luva de pelica". Foi assim que me senti.
Estava eu preocupado com meus pequenos problemas quando o garoto resolveu se levantar. Imediatamente, peguei sua mão direita e facilitei sua saída por entre as mesas e cadeiras.
Sem que eu pudesse perceber ou imaginar, o garoto virou para mim e disse: - obrigado tio, um bom dia pro senhor. Depois disso me deu um beijo no rosto, o qual eu retribui.
Após ele ir embora não resisti, nem hesitei, e sim comecei a chorar imediatamente. Vergonha de mim mesmo, meu egoísmo travesso e primitivo. O garoto nunca viu a luz do sol e resplandece luz a sua volta. Eu, com toda a energia que a perfeição me proporciona, achando-me em trevas.
Sou grato por Deus me proporcionar a cura de uma ignorância tão grande e absurda.
רפאל
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Em busca da cura
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Macaco cidadão
quarta-feira, 10 de junho de 2009
"Ficticious Garden": ao amigo Brampcoso
Um abraço Sgt.,
רפאל
Ficticious garden
* Música de Brancoso Maracujá, letra por ele encomendada.
** Dedico-a aos amigos Iranildo Diniz, Bob, Fábio Frota, Piter Barnabé e outros ficticiadores.
The lie is the victim of the proud,
our proud is all that we are.
I'll see that people are 'round and 'round
for days and nights.
Just to tell you a history,
just to spend your time.
Can they show us the magic
that makes then happy of this?
Can I show them the magic of this?
It must be true, I know, but...
A ficticious garden is a place to be,
the ficticious knows what is lost in our feelings.
For the ficticious world I'll never believe,
a ficticious garden, I'll aways forgive you.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Nobres causídicos
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Hexa (escrito em 2006)
Vi muito egoísmo do povo brasileiro nessa época. Críticas vazias às seleções estrangeiras e uma vanglorização da nossa seleção, que, sinceramente, era, sem sombra de dúvidas, muito melhor no PlayStation II.
Hexa
Cadê a pureza, meu irmão?
Deixou teu filho cagado,
a mulher ficou chateada.
Nem açougue, nem supermercado
nem ao menos tampou a privada!
Por outro lado fez um bom estrago
no crédito que tinha em cartão,
comprando em longo prazo
um uniforme da nossa seleção.
Só não contava com a mentira,
essa víbora enrustida.
Stélio da verdade
na nova vida multimídia.
Ao menos não vou ficar estressado,
nem vou mentir pro patrão.
Terça e sexta vai ter feriado.
Rico ou pobre, no altar, a televisão.
O povo gandula
falsifica novo herói.
Vilão da realidade
em tensa união.
A Copa do Mundo é isso mesmo:
um povo que não joga no seu time,
pra vencer, se derrotou.
Além da gravidade,
os gomos dos cabelos
escondem a bola-realidade.
A felicidade não é isso aí:
não é hexa-merda, Brasil.
Só pra quem quer gol,
pois, quem se cagou,
te pega na ressaca!
רפאל
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Marajó
Estive recentemente em Soure, no Arquipélago do Marajó (não é ilha coisa alguma) e passei bons e já necessários momentos em família. Infelizmente não tive a companhia de minha amada, já que ela tinha um compromisso inadiável no fim de semana. De volta à Belém, falei que ia atualizar o blog e então ela me pediu para que compartilhasse as belas fotos da cidade de Soure.
"Enkráticos": ao Prof. Atahualpa Fernandez
Amálgama da Vida: "mindful eating", por Thich Nhat Hanh
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
FLAGRANTE: Então é Natal?
"Papai Noel,
velho batuta,
rejeita os miseráveis.
Eu quero matá-lo,
aquele porco capitalista.
Presenteia os ricos,
cospe nos pobres."
FLAGRANTE: aluno pé-de-cana
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Smashing Pumpkins - I'm in love with you!
רפאל
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Joelho de porco e, pasmem: laranjinha de caldo de galinha!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Jubileu do ano 2000 (escrito em 1999)
Jubileu do ano 2000
O Jubileu já tá chegando,
todo prosa e moribundo.
Emancipando o submundo
que já teme seu chegar.
Rezo terço acordado
já temendo o Diabo,
e o bebum despreocupado
pede a Deus para ficar.
Crença doida e doentia,
paisagismo e homilia.
Satanás condecorado
brilhou queimando a velha chama.
Se já é hora, o Juizado.
O Jubileu tá atrasado
e o seu império penhorado.
Coisas de um povo condenado.
E se intriga com a peste
que tem "page" na internet.
Saiba que meu corpo
a injeção não vai tomar.
Globalizaram teu teatro
e esqueceram o cadeado.
Entre risos e fracassos,
eu trago o sonho congelado.
Mas a vida eu não temo
e o degelo do tempo
eu queria acelerar.
A medida do tempo,
a gaiola por dentro,
a questão do momento
que espero pra me mandar.
O Jubileu é uma piada,
excitada com Viagra.
É só sorriso e gargalhada
e mais nada pra mostrar.
Já me preocupa a tua vontade
pois desconheço a realidade.
Interferiste na viagem
que o teu sono ignorou.
Seja qual for a fachada
tua estrutura é desmembrada,
comprimida e espalhada
em bilhões de bilhões.
O Jubileu é uma farsa,
o verdadeiro é bomba armada.
É desespero de passagem,
é cortesia para entrada,
é universo paralelo,
é um jornal mais preocupado,
é poesia do Bassalo,
é parabéns e aniversário,
é um ser vivo em vez de morto
(um horizonte mais exposto).
É recriar a molecada,
e começar a cachorrada
mesmo louca e desmembrada.
O Jubileu não tá com nada
e tudo novo quer brotar.
רפאל